Aqui vai um estudo interessante sobre cura de micoses de unhas com óleos essenciais:
Estudo com os óleos de tea tree (melaleuca), alecrim e cravo-da-Índia:
A onicomicose é a infecção nas unhas determinada por diversas espécies de fungos:
dermatófitos (Trychopyton, Epidermophyton e Microsporum), não dermatófitos e leveduras (Candida spp).
Quando causadas por dermatófitos são denominadas ‘‘tinea’’ e quando causadas por leveduras são denominadas ‘‘oníquias’’. A distribuição destes diferentes patógenos não é uniforme e depende de vários fatores tais como clima, área geográfica e migração.
As onicomicoses têm várias fontes de infecções, sendo que estas variam de acordo com o agente. Os diferentes tipos de lesão ungueal (na unha) podem ser caracterizados pela localização destas:
A - Onicomicose subungueal distal e lateral (OSDL) – a variedade mais frequente (90%).
B - Onicomicose branca superficial (OBS) – mais comum nas unhas dos pés.
C - Onicomicose subungueal proximal (OSP) – é a menos comum sendo observada em maior caso nos imunocomprometidos.
D - Onicomicose distrófica total (ODT) - é o estágio final das onicomicoses por dermatófitos, não dermatófitos ou Candida spp. Verifica-se acometimento da matriz ungueal e a totalidade da unha está alterada.
Com uma demanda crescente por produtos de origem naturais e menos tóxicos, a utilização de óleos essenciais para tratamento desta patologia pode ser uma opção promissora, conforme teste da atividade bacteriostática e fungistática dos óleos de tea tree (Melaleuca alternifolia) e alecrim (Rosmarinus officinalis) frente a cepas (ATCC) de bactérias e fungos.
Para melhor ilustrar os resultados apresentados pela terapia proposta, foi realizada uma série fotográfica de forma a acompanhar a evolução do quadro da infecção. O quadro que se apresentava inicialmente como uma OSDL clássica por dermatófito foi evoluindo com a melhora da atividade inflamatória e da área de acometimento pelo fungo, quando até a 14ª semana de tratamento apresentou-se como um quadro final
do processo infeccioso.
Em seguida apresentamos esta série ilustrativa desde a semana 0 (zero), mostrando o início do tratamento até a décima quarta semana quando se verifica o final do processo infeccioso.
Fotografia
nº 1 - Semana
0
Demonstrando
OSDL típica e
grande área inflamatória ao
redor do hálux E.
Fotografia nº 2 - Semana 5
Demonstrando
ainda a presença
da OSDL, mas com
boa redução da infecção e
melhora sensível da área
inflamatória ao redor do
hálux E.
Fotografia
nº 3 -Semana
10
Demonstrando
estágio final
da OSDL e fim da área
inflamatória ao redor do
hálux E.
Fotografia
nº 4 - Semana
14
Demonstrando
cura da OSDL
no hálux E
Pode-se concluir que a mistura de óleos essenciais de tea tree, alecrim e cravo (nas proporções de 7:2:1 respectivamente) foi eficaz no tratamento de um quadro de OSDL, alcançando assim o objetivo de utilizar uma formulação mais natural no tratamento desta infecção.
Contudo, recomendamos que a formulação proposta seja testada em outros casos de OSDL.
O fato de ser um tratamento tópico promissor, caso adotado, pode-se evitar a utilização de drogas sistêmicas e consequentemente reduzir a toxicidade (hepática, gástrica e renal) e as interações medicamentosas, comuns nesta prática.
Outro fator de suma importância está no custo do tratamento, que para esta formulação proposta pode representar a metade dos custos dos tratamentos convencionais (tópicos e sistêmicos).
Recomendamos também que para todos os casos tratados sejam mantidos os cuidados de limpeza, corte e lixamento das unhas, bem como a troca dos calçados e das meias diariamente; além de manter o local afetado (unhas) sempre seco e ventilado.
Recomendamos que seja estendida, como medida profilática, o tratamento por até 24 semanas (seis meses).
Por Eliane M. Silva Azevedo e Silberto M. de
Assis Azevedo (Farmacêuticos)
Farmácia LEMNIS (BH)
www.lemnisfarmacia.com.br
Referências:
1. Cambuim, Idalina Inês Fonsêca Nogueira et al. Avaliação clínica e
micológica de onicomicose em pacientes brasileiros com HIV/AIDS. Rev.
Soc. Bras. Med. Trop., Uberaba, v. 44, nº 1, Feb. 2011.
2. Kioshima, ES el al. Onicomicoses: do diagnóstico ao tratamento. Arqui
Ciên Saúde UNIPAR, v. 6, n. 2, p. 159-163, 2002.
3. Martins, José Eduardo Costa et al . In vitro sensitivity of dermatophytes
to urea. Clinics, São Paulo, v. 61, n. 1, Feb. 2006.
4. Packer, Janaína F et al. Método para avaliação e pesquisa da atividade
antimicrobiana de produtos de origem natural. Rev. bras. farmacogn.,
João Pessoa, v. 17, n. 1, Mar. 2007 .
5. Ruiz, L R B.; Nilton Di Chiacchio. Manual de conduta nas
onicomicoses. Diagnóstico e tratamento. Sociedade Br. de Dermatologia
6. Zanardi, Daniela et al. Avaliação dos métodos diagnósticos para
onicomicose. An. Bras. Dermatol., Rio de Janeiro, v. 83, n. 2, Apr. 2008.
Ainda bem que nunca tive nenhuma dessas infecções na unha. É ótimo saber que cada dia existem mais produtos naturais no mercado!
ResponderExcluirbeijinhos!
prioridadesfemininas.blogspot.com.br
Oi Ludimara!
ExcluirSim, mercado de naturais até tem...mas infelizmente a maioria das pessoas preferem a alopatia.
bjks
onde comprar tal oleo?
ResponderExcluirOi Graziela,
Excluiros óleos essenciais vc pode encontrar em lojas de produtos naturais (tipo MUNDO VERDE) ou em sites que vendem óleos de aromaterapia.
bjs
Oi Erika, menina parece que hoje as dicas foram publicadas para mim kkkkkk
ResponderExcluirEstou com esse problema e já tentei com medicação, então gostaria que você me explicasse como seria as proporções 7:2:1.
Amo seu blog.
Josefa Neta
Oi amore!
ExcluirA proporção é em relação aos óleos. Seria 7 gotas de óleo de melaleuca, 2 gotas de óleo de alecrim, e 1 gota de óleo de cravo.
Volte pra contar o resultado, tá?
bjão
Pode deixar, volto sim!
ResponderExcluirBjim!
Josefa Neta
Olá Erica,
ResponderExcluirMeu marido fez tratamento convencional para as micoses das unhas dos pés, durante quase 2 anos, e até hoje luta contra esse mal. Vamos testar esse novo tratamento com essa receita de 7.2.1.. Depois daremos o retorno!!
Gostaríamos também de saber sua dica sobre queda de cabelos.
Até breve!!
Obrigada pela luz que nos deu.
beijos.
Ivana Maria Coêlho.
OI Ivana!
ExcluirFaz sim, e depois me conte como foi o resultado!
Dá uma passeada na coluna "Cabelos" no menu do blog, que tem várias dicas para queda capilar.
bjssss
Nossa eu sofri muito com micose, mais o menos uns 15 anos. Fui a consultas, passei tanta coisa nas unhas e nada adiantou. Até que um dia resolvi usar formol puro e foi isso que curou, faz uns 6 anos nunca mais voltou. Se eu soubesse dessa receita antes não teria sofrido tanto tempo e nem precisaria ter usado formol que é um produto super forte e cancerígeno. Mas é bom saber que temos a natureza a nosso dispor. Bjos
ResponderExcluirÉ Det... tem coisas melhores que formol pra se usar... bjsss
ExcluirBoa noite. Estou em dúvida como usar o remédio. Se compro um de cada ou mando manipular? Pingo quantas gotas na unha? Quantas vezes por dia?
ResponderExcluirElisangela, compra os óleos essenciais de tea tree (melaleuca), alecrim e cravo-da-Índia, e mistura num vidrinho, nas proporções de 7:2:1 . Aplica 1 a 2 vezes ao dia
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