A Yoga fundamenta-se em apenas 1 princípio, porém para facilitar sua compreensão, será dividida em 3 partes.
1 – Não aceitar nada a “priori”, isto é, todas as informações que recebemos, sejam técnicas, científicas, religiosas, esotérica ou outras. Só devem ser aceitas como válidas após experimentação e comprovação. Mesmo que faça aparentemente sentido ou que seja um mestre de renome que afirme ou defina, ainda assim, esse critério deve ser mantido, independente de já termos testado mil informações do mesmo e todas estarem corretas.
2 – Da mesma forma, não rejeitar nada a “priori”, isto é, não ir com idéias pré-concebidas para verificar algo, mesmo que algum grande nome afirme algo sobre o assunto. Milhares de exemplos nos mostram que afirmações de grandes mestres ruíram, após terem sido dogma, às vezes por séculos.
Por isso toda e qualquer informação recebida deve ser catalogada para posterior estudo, se não for possível compreendê-la no ato, até por que, podem estar apenas faltando alguns conhecimentos das bases do assunto.
3 – Ao analisar os fatos deixar apenas o discernimento funcionar, e em hipótese alguma, deixar que sentimentos ou emoções venham a interferir nas conclusões, pois só assim, não se estará falseando a verdade.
É com o critério acima que devemos estudar a natureza, pois mesmo que cientificamente nada se saiba sobre um fato, não quer dizer que o mesmo não exista, pois as leis da natureza sempre existiram, independente de alguém enunciá-las ou não (ex: a lei da gravidade já existia, o que Newton fez foi apenas enunciá-la e equacioná-la). Hoje já temos discussões sobre a validade da lei em determinadas situações.
A POSTURA MENTAL DO YOGUE:
A primeira coisa que a yoga nos ensina é a ser coerente com as nossas aspirações.
O yogue busca o equilíbrio, a paz, a confiança e em última análise a felicidade. Porém, para termos paz é necessário que não tenhamos remorsos ou sentimento de culpa.
Isso é facilmente alcançado por pessoas ignorantes, pois essas não sabem o mal que podem causar com certos comportamentos ou ações e, portanto não sentem culpa, justamente por ignorarem essa relação causa/efeito.
A Yoga amplia o conhecimento das pessoas, mostra-lhes todas as leis da natureza e o resultado da infração das mesmas, dificultando de início a vida do indivíduo, pois o mesmo começa a se conscientizar de sua participação nos fatos e da culpa que lhe cabe nos resultados.
Isso o obriga a lutar consigo mesmo, para mudar sua postura, pois só voltará a ter paz quando tiver vencido todas as fraquezas que o impelem a cometer os erros causadores das culpas; porém, uma vez voltando para a paz, agora de forma consciente e satisfeito consigo mesmo por ter superado todos esses obstáculos, ele terá confiança em si mesmo, pois será capaz de realizar seja lá o que for, de mudar de rumo se necessário, enfim, capaz de enfrentar qualquer dificuldade com a condição de superá-la, além da satisfação de estar melhorando o próprio mundo em que vive.
Nessa altura, o temor desaparece, o medo, filho do desconhecimento e da insegurança, morre definitivamente pra este indivíduo, porém, ele não será atrevido ou temerário, mas sim valente, todavia, prudente.
Isso o obriga a lutar consigo mesmo, para mudar sua postura, pois só voltará a ter paz quando tiver vencido todas as fraquezas que o impelem a cometer os erros causadores das culpas; porém, uma vez voltando para a paz, agora de forma consciente e satisfeito consigo mesmo por ter superado todos esses obstáculos, ele terá confiança em si mesmo, pois será capaz de realizar seja lá o que for, de mudar de rumo se necessário, enfim, capaz de enfrentar qualquer dificuldade com a condição de superá-la, além da satisfação de estar melhorando o próprio mundo em que vive.
Nessa altura, o temor desaparece, o medo, filho do desconhecimento e da insegurança, morre definitivamente pra este indivíduo, porém, ele não será atrevido ou temerário, mas sim valente, todavia, prudente.
Uma vez que entra na paz, confiante em si mesmo e prudente, não só em relação às coisas externas à ele, mas também na avaliação de suas próprias capacidades, fraquezas e potencialidades, termina por encontrar o equilíbrio. A felicidade é o resultado desse equilíbrio e integração com a natureza. Assim temos que a primeira afirmação deste capítulo é o ponto inicial de todo o processo.
Se falamos em preservar o meio ambiente, devemos não cobrar apenas dos outros, mas de nós mesmos, aquilo que criticamos nos outros.
O YOGUE E A NATUREZA:
O yogue procurará sempre proteger a natureza (flora e fauna) e não se preocupará com o imediatismo, ou seja, só pensando no benefício imediato e pessoal. Devemos colaborar com a natureza não apenas para o nosso benefício, mas especialmente para o benefício das gerações futuras.
O “homo sapiens” (auto intitulado) está provando ter o mesmo nível de inteligência de um micróbio. Quando micróbios são colocados em um tubo de ensaio num meio de cultura, começam a proliferar tanto que acabam por morrerem todos devido ao envenenamento do meio por seus próprios dejetos, terminando por tornar o líquido estéril. E a humanidade está caminhando neste mesmo sentido.
O yogue se preocupa não apenas com a limpeza física mas principalmente com a higiene mental. Temos o péssimo hábito de ficar controlando e medindo os outros, porém, o fazemos com o NOSSO “metro”. Esquecemos que as outras pessoas têm outros problemas e por vezes quando chegamos a saber toda a verdade, percebemos que se fosse conosco, teríamos feito até pior.
TEMOS QUE PERDER A MANIA DE JULGAR OS OUTROS!
TEMOS QUE PERDER A MANIA DE JULGAR OS OUTROS!
Criticamos os outros por seu comportamento, queremos modificar os mesmos e o mundo. Como fazer isto se não conseguimos ainda modificar a nós mesmos, corrigindo os nossos defeitos?
TEMOS QUE TRABALHAR INICIALMENTE EM NÓS MESMOS e já estaremos modificando parte do mundo (ou não fazemos parte dele?)
Se você conseguir vencer seus defeitos, controlar suas emoções e sentimentos, você passará a ter paz, tranquilidade, e servirá de exemplo para outros que buscam essa paz.
MAIS VALE UM BOM EXEMPLO, DO QUE MILHARES DE BOAS PALAVRAS!
MAIS VALE UM BOM EXEMPLO, DO QUE MILHARES DE BOAS PALAVRAS!
OBJETIVOS DO YOGUE :
O objetivo do estudo é a vivência do processo. Assim, todos os testes, exercícios, posturas, etc. devem ser executados. Porque quando vivenciamos um problema ou condição, temos a capacidade maior de assimilar o fato (por ex: posso explicar o que é dor, cientificamente numa preleção de várias horas, sem que os ouvintes entendam exatamente o que é a dor. Mas se eu bater com um pedaço de pau na canela do ouvinte, ele a entenderá em um segundo).
PRECISAMOS VIVENCIAR AS COISAS NA PRÁTICA E NÃO APENAS NO INTELECTO.
PRECISAMOS VIVENCIAR AS COISAS NA PRÁTICA E NÃO APENAS NO INTELECTO.
O SOFRIMENTO NADA MAIS É DO QUE O INCONFORMISMO COM AS COISAS QUE ACONTECEM CONOSCO.
Nessas vivências vamos aprender a ver apenas a realidade, sem criar ilusões, o que impede que venham a surgir as “desilusões”, pois estas são filhas daquelas. Porém, nós nos iludimos quase sempre ( não são os outros que nos iludem). Nós queremos acreditar naquilo que gostaríamos que fosse, por isso nos iludimos facilmente quando tocamos as áreas desses anelos.
Outro objetivo, e o maior deles é controlar e dominar os nossos sentimentos e emoções. O grande problema é que nossos sentimentos e emoções são nosso “senhores” e não nossos “servos” como deveriam ser. Pois somos verdadeiros escravos dos mesmos. Pense no ambicioso que está sempre lutando para ter mais e mais, e não tem tempo de usufruir o que já possui, sendo sempre infeliz!
O vivenciar dos exercícios físicos nos ajuda a mudar nossa percepção do corpo. No ocidente nos identificamos sempre com o corpo físico. Os exercícios provocam lentamente alterações em nossas percepções tanto físicas quanto psíquicas, fazendo com que nos conscientizemos de nossa verdadeira natureza, que é bem maior e “melhor” que o simples corpo físico.
O que comentar após um texto desse??? vou tentar...
ResponderExcluirEu não sei se acredito que possamos vencer os defeitos, mas talvez a gente consiga conhecê-los a tal ponto que sobre os mesmos exista um controle, ou uma reversão em algo bom...sabe quando o defeito se transforma em algo que possamos tirar proveito?
O auto-conhecimento é uma coisa linda...tão necessária e tão esquecida...mas quanto mais nos conhecemos melhor, tão mais fácil é levar a vida...né? Conhecer, aceitar, tá aí...eu concordo que o inconformismo só gera sofrimento...não é ser passivo, mas sim aceitar que não dá pra mudar o mundo inteiro...
beijos professora! =D
É Nilhoca... auto-conhecimento é a chave da vida.
Excluirvc viu a foto do meu mestre, que fofo? Nessa foto aí, era qdo eu fazia aula com ele..ele tinha 74 anos...agora deve ter uns 80 e poucos..mas não mudou muito na aparência não...rs
bjks
achei ele fofo e na boa, jamais daria 70 anos para ele na foto...impressionante!!!
ExcluirTambém... ele faz yoga desde os 15! Ah, e foi atleta campeão de ginástica olímpica também! rsrs
ExcluirThese are actually great ideas in on the topic of blogging.
ResponderExcluirYou have touched some fastidious points here.
Any way keep up wrinting.
Feel free to visit my webpage ... ciscenje laptopa novi sad
Thank you dear, you're welcome here!
ExcluirCheck back often!